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A Belo Vale sempre faz questão de ressaltar que a reforma de pneu é uma atividade ecológica, é totalmente sustentável.
A recapagem não modifica a estrutura do pneu. Na Belo Vale, se é detectado um defeito na estrutura, o pneu não pode ser reformado.
A Belo Vale possui registro junto ao INMETRO e cumpre todas as suas exigências.
O Brasil é o segundo maior mercado com a reforma de pneus no mundo, de acordo com a Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR). Com nove milhões de unidades utilizadas em ônibus e caminhões reformadas em 2013, o país fica atrás apenas dos Estados Unidos, onde o total alcançou 20 milhões de unidades no ano passado.
E o segmento vem crescendo ano a ano. Conforme a entidade, de 2005 até 2013 a alta foi de 14%. A reforma dos pneus é feita por meio de um processo técnico por meio do qual a banda de rodagem, a parte do pneu que entra em contato com o solo, já gasta é substituída por uma nova. Depois, o pneu é vulcanizado. Conforme o assessor técnico da ABR, Carlos Thomaz, o procedimento garante nível de segurança e rendimento quilométrico equivalente ao dos pneus novos.
Estimativas apontam que um pneu recuperado custa 43% do valor de um novo. No ano passado, cálculos indicam que a economia das transportadoras com a medida chegou a R$ 7 bilhões.
Hoje existem 1,3 mil estabelecimentos que realizam esse tipo de serviço no país. No entanto, o setor reconhece uma fragilidade: embora normas do Inmetro exijam um registro para a atuação das empresas especializadas, 30% delas ainda não têm a documentação.
O assessor técnico da ABR alerta, ainda, que nem todos os pneus podem ser recuperados. “Para garantir que possa ser reformado, deve ser feita manutenção preventiva: evitar sobrecarga, manter a pressão de ar adequada e faz um rodízio”, explica Thomaz. Unidades danificadas, com desgaste excessivo ou cortes profundos, por exemplo, não oferecerão condições ideais de segurança se forem reformadas”, complementa.
A recuperação pode ser feita, em média, duas vezes no caso dos caminhões e ônibus. Para automóveis, isso pode ocorrer apenas uma vez.
Se somados os pneus de carros e os de ônibus e caminhões que foram reformados em 2013, o total chega a 19 milhões. O número equivale a 27% do total de novos pneus fabricados anualmente no Brasil. Segundo a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip), no ano passado foram produzidas 68,8 milhões de unidades.
Fonte: CNT
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